quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mafalda



>>> Temos Mafalda em nossa biblioteca!

Os mais lidos na biblioteca


Literatura infantil

1º.  Até as princesas soltam pum
Ilan Brenman
Brinque-Book

2º. A turma do Pererê: 365 dias na Mata do Fundão
Ziraldo
Globo

3º. Chapeuzinho Vermelho: uma aventura borbulhante
Lynn Roberty
Zastras

4º. Julieta no mundo da culinária
Ziraldo
Globo

5º. A casa das dez furunfunfelhas
Lenice Gomes
Mundo Mirim






Literatura Juvenil:

1º. Crepúsculo
Stephenie Meyer
Intrinseca

2º.  Harry Potter e a câmara secreta
J. K. Rowling
ROCCO

3º. Harry Potter e o prisineiro de Azkaban
J. K. Rowling
ROCCO

4º. Lua Nova
Stephenie Meyer
Intrínseca

5º. Como treinar o seu dragão por Soluço Spantosicus Strondus III
Cressida Cowell
Intrinseca

Agradecimento especial!

Este agradecimento eu quis fazer à parte, pela importância que tem para mim e para todo este projeto! Ao Secretário de Educação de nosso município e amigo Norival Fernandes Mendes, pela confiança, carinho e apoio dado. Norival, sem você este projeto nunca se concretizaria! A educação precisa de alunos leitores, e a biblioteca é o espaço feito a eles para isso. O trabalho é árduo, mas muito prazeroso e satisfatório!


                                                           Pablo Picasso. La Lecture. 1934.



 Obrigado pelo apoio! Certamente esta iniciativa será digna de olhares curiosos de nossos alunos!



terça-feira, 11 de setembro de 2012

O projeto





O espaço da biblioteca em nossa escola foi remodelado nos últimos meses com o intuito de atrair cada vez mais leitores em nossa escola, porém observa-se a ausência e desinteresse quase total dos jovens que pertencem, principalmente, ao 8º e 9º ano desta instituição de ensino pela literatura. Diante do fato, percebeu-se a emergência em criar meios que estreitem esta relação e consigam atrair os jovens para dentro do espaço literário e aumentar o interesse pela leitura e, também, pela cultura local.
Desta maneira, foi desenvolvido o projeto “Blog da Biblioteca”, no qual os alunos são levados e desenvolver uma página on line (blog, Facebook) com o intuito de noticiar fatos da biblioteca e ações culturais de nossa cidade e região.
Aqui, noticiaremos literatura, novidades na biblioteca, livros mais lidos, além de ampliar mais o blog com cultura local e regional, cinema, música, arte e tudo o que diz respeito à manifestação humana cultural! É um grito pela literatura e cultura!


 

Agradecimento

por Thais B. Oliveira



À diretora Rita Maria e a vice Edcléia, pelo apoio dado na implantação deste projeto. Obrigado pelas dicas, pelo incentivo e estrutura dada a este blog.

Aos meus queridos alunos que integram a equipe do blog, agradeço imensamente: Mayara Aparecida I. de Souza, Joana de Cássia R. Xavier, Liniker Lourram de L. Maciel, Ana Júlia Silvestre Mateus e Stanley da Silva, pelo empenho, entusiasmo e apoio no projeto e pelas preguiçosas tardes pós-almoço dedicadas ao blog. Amados, sem vocês este blog não existiria!

Ao amigo Carlos Romero, do jornal “Empório de Notícias”, por ter se deslocado de seu habitat natural e vindo afetuosamente e prontamente até nossa biblioteca para nos dar uma aula de jornalismo sem chatisse e dividir conosco um pouco de sua história . Sua colaboração foi ímpar para nós!
Que consigamos instigar os alunos à leitura, à reflexão e a inclinação para a cultura! 


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Quem tem ouvidos, ouça!




O que: A banda mais bonita da cidade
Origem: Curitiba, Paraná, Brasil.
Integrantes: Uyara Torrente (vocalista), Vinícius Nisi (tecladista), Rodrigo Lemos (guitarrista), Diego Plaça (baixista) e Luís Bourscheidt (baterista).
Estilo: MPB, Indie Rock, Indie Folk, Folk Rock.
Página oficial: http://www.abandamaisbonitadacidade.art.br/odisco/
Ouça aqui: http://www.youtube.com/watch?v=QW0i1U4u0KE
Som bom para: relaxar, sorrir, namorar.




Agenda Cult

O que: Exposição de Giovanna Brandão: sua história na ponta do lápis de cor
Onde: Espaço Memória Inatel - Prédio V - segundo piso
Quando: de 01 de agosto de 2012 à 27 de setembro de 2012
Quanto: gratuito
Informações: http://www.inatel.br/inatelcultural










O que: Nossos talentos com Meyer Big Band
Onde: Teatro Inatel
Quando: Dia 23 de setembro de 2012, às 20:00.
Quanto: R$10,00
Informações: http://www.inatel.br/inatelcultural





Eu poetizo, nós poetizamos, vós poetizais

O agente secreto mico-leão-de-cara-dourada
José Santos





O valente mico-leão
Recebeu missão secreta,
Que é para ir de cipó
Ou então de bicicleta,
Até um acampamento
Montado na mata adentro.
Agir sempre na esperteza
E nunca ser violento!

Lá tem uma jaula cheia
De assustados macaquinhos
E gaiolas bem lotadas
De amigos passarinhos.
Pois ele ali chegará
Sem fazer nenhum ruído,
Depois que os bandoleiros
Já tenham todos dormido.

Irá pedir silêncio aos bichos,
Arrombará as suas celas
E fará com que essa turma
Passe sebo nas canelas.
Que saiam correndo depressa,
Despistando as sentinelas,
E só parem pra descansar
Bem perto da Venezuela.

E, assim,
Chegamos ao fim
De mais uma incrível missão
Do agente mico-leão.



SANTOS, José. Rimas da floresta: poesia para os animais ameaçados pelo homem. São Paulo: Petrópolis, 2007.


>>> Temos este livro na biblioteca!!!

Contam por aí...

O amor acaba
Paulo Mendes Campos




O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando as cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas feministas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes, acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.


AMANDA, Rosa (organização). Treze dos melhores contos de amor da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003. na disso da primavera; no abuso do verr nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou artic

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Conhece?


 
Sthefanie Meyer, a trintona adolescente



www.stepheniemeyer.com / Stephenie Meyer, a ex-menina bem comportada do Arizona que fascina adolescentes em todo o mundo.





Por Célio Martins

Ela já tem 35 anos. Mas seus livros conquistam milhões de adolescentes em todo o mundo. O nome dela? Stephenie Meyer, a menina bem comportada que nasceu em Connecticut e, aos 4 anos, se mudou para Phoenix, no Arizona.
Para o pessoal que diz gostar de “alta literatura” não faltam defeitos para os livros de Stephenie. Independente da qualidade literária da obra, a realidade é que a série Crepúsculo (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer) vendeu até agora mais de 60 milhões de exemplares no planeta. No Brasil a autora é uma febre: na primeira semana de lançamento, Amanhecer vendeu 215 mil exemplares. Eclipse, o terceiro livro da série, esteve 143 semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times.
E o que uma trintona escreveu para levar tantos adolescentes – e muitos adultescentes – à loucura? Ela simplesmente usou uma velha fórmula. Tornou irresistível a história da paixão de uma garota de 17 anos (Bella) por um vampiro encantador (Edward). E não economizou adjetivos e substantivos para tornar esses personagens fascinantes. Bella, uma garota nada comum; Edward, um vampiro perfeito e, como não podia deixar de ser, misterioso. Histórias que misturam paixão, suspense e sobrenatural não são novidade. Mas, com Stephenie Meyer, deu certo.
A nova celebridade do Arizona faz sucesso porque traduz nas páginas um mundo de adolescentes de classe média. Stephenie foi criada no auge do consumismo dos Estados Unidos, estudou em uma escola do ensino médio do tipo que tem Porsches no estacionamento dos estudantes, e, como ela própria revela, para onde, a cada outono, as garotas voltavam das férias com novos narizes. Um dos seus méritos é ter estudado Letras (Inglês) na Brigham Young University, em Provo, Utah, e a dedicação à literatura. Todo mundo sabe que não é fácil estudar Letras e vencer no mundo literário.
Agora, de adolescente Stephenie Meyer só tem a criatividade. Hoje ela é mãe de três meninos (Gabe, Seth e Eli).
A história é longa. A autora começou a escrever a série em 2003, quando já tinha dois filhos. Era então uma pacata dona-de-casa. De lá para cá sua vida sofreu uma transformação que, penso, nem ela imaginaria. É o poder da indústria cultural. Não foi diferente com J. K. Rowling (Harry Potter), Dan Brown (O Código Da Vinci) e tantos outros.